Em medicina, na boa medicina, não deveria existir o “tu e eu” mas sim e sempre o “nós”. Além da empatia, a compaixão, indispensável para o conforto e a dignidade do paciente e de quem o trata.
Em medicina, na boa medicina, não deveria existir o “tu e eu” mas sim e sempre o “nós”. Além da empatia, a compaixão, indispensável para o conforto e a dignidade do paciente e de quem o trata.
Síndrome dolorosa miofascial, ou simplesmente dor miofascial, refere-se a uma condição extremamente comum que, em algum momento, fará parte da vida de quase todas as pessoas. ‘Mio’ vem de músculo e ‘fascial’ vem de fáscia, que é um tecido fino, de aparência membranosa, que envolve os músculos e outras estruturas do corpo humano, separando-os e conectando-os de maneira contínua e interligada. Como o próprio nome indica, os dois sistemas estão intimamente relacionados.
Definimos dor crônica como aquela que apresenta uma duração maior que 3 (três) meses. Diferentemente da dor aguda, que é um mecanismo de defesa, a dor crônica apresenta-se como uma doença, tendo em vista as alterações que determina no sistema nervoso periférico e/ou central.
A medicina da dor é a área da medicina dedicada ao alívio da dor e à melhora da qualidade de vida dos pacientes que sofrem com dor, particularmente com a dor crônica. Embora a dor seja uma condição que todos os seres vivos experimentam em algum momento, a medicina da dor apresenta-se como uma área médica recente.
Como sempre, afirmamos que o tratamento da dor relacionada ao câncer assim como todas as dores crônicas, devem ser manejadas avaliando um conjunto de situações envolvidas, de forma multimodal, visando a autonomia, a dignidade e a qualidade de vida do paciente.