Nasci em Porto Alegre – RS em 1964 e ingressei na Faculdade de Medicina da UFRGS em 1983, graduando-me em 1989.
Iniciei a Residência em Psiquiatria no ano seguinte, 1990, no Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A Residência, com três anos de duração, inclui formação e treinamento em Consultoria Psiquiátrica, durante a qual tive a oportunidade de iniciar minha formação no Serviço de Dor e Medicina Paliativa do HCPA, na época chefiado pela Dra. Miriam Martelete.
Realizei um quarto ano de Residência exclusivamente para seguir a especialização em Dor e Medicina Paliativa, no HCPA.
Minha trajetória profissional em Dor iniciou logo em seguida, pois permaneci como psiquiatra voluntária no Serviço de Dor e Medicina Paliativa do HCPA. Além de atender os pacientes, passei a ministrar aulas e orientar como preceptora no Curso de Especialização em Dor, naquele mesmo Serviço. Em paralelo, iniciamos o ambulatório específico para residentes da Psiquiatria, dentro do Serviço de Dor, projeto desenvolvido pelo Dr. Rogério Wolf de Aguiar e eu, e que funciona até hoje com o nome de PRODOR.
Em 2005, fui convidada pelos Drs. João Marcos Rizzo, Luciano Oliveira e Marcos Bicca da Silveira a integrar a Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento (HMV), passando a atuar nela desde então.
Além da atuação na Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento, atendo em meu consultório privado e no Núcleo da Mama do HMV.
Nos últimos anos, a medicina do sono tem feito progressos notáveis, mas ainda existem questões fundamentais que precisam ser abordadas. Embora a tecnologia e a pesquisa científica avancem, muitos profissionais da saúde concordam que, muitas vezes, o retorno ao básico — focando no relacionamento com o paciente e em abordagens racionais — continua sendo uma das ferramentas mais eficazes no tratamento dos distúrbios do sono. Neste post, vamos explorar os avanços mais recentes e discutir como a combinação de novas pesquisas com práticas tradicionais pode levar a melhores tratamentos para os distúrbios do sono.
A relação entre saúde mental e distúrbios do sono em pacientes com dor crônica é complexa e intrincada. A dor persistente, aliada a questões emocionais, pode agravar problemas de sono, enquanto a falta de sono pode, por sua vez, piorar a percepção da dor e afetar a saúde mental. Neste post, vamos discutir o papel da saúde mental no tratamento dos distúrbios do sono em pacientes com dor crônica, o impacto da ansiedade, da raiva e da depressão, e como a abordagem psiquiátrica pode ser uma peça chave para melhorar o sono e, consequentemente, a dor.
O uso de medicamentos para tratar distúrbios do sono, como a insônia, é comum em pacientes com dor crônica. No entanto, é importante entender quando esses medicamentos são indicados, quais os riscos associados e as alternativas que podem ser utilizadas para melhorar a qualidade do sono sem causar dependência.