Quantas sessões de acupuntura são necessárias para sentir melhora?

25 de setembro de 2025
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Muitos pacientes têm dúvida sobre o tempo de resposta ao tratamento com acupuntura. A verdade é que não existe um número fixo de sessões, pois a resposta depende de vários fatores: idade, vitalidade, tipo de dor, presença de doenças associadas e até mesmo os cuidados complementares do paciente.

Resposta rápida em alguns casos

Com a acupuntura neurofuncional, que atua diretamente no músculo afetado, muitos pacientes já percebem melhora já na primeira sessão. Isso acontece porque o estímulo no ponto certo gera uma resposta imediata no corpo.

Diferença entre faixas etárias

  • Crianças pequenas: até os 5 anos, não é necessário manter a agulha por muito tempo. Muitas vezes, apenas uma breve pressão no ponto já é suficiente para estimular uma resposta.
  • Adultos jovens: costumam responder muito bem, com resultados rápidos.
  • Idosos: em geral, necessitam de mais sessões para notar efeitos significativos, pois o corpo responde de forma mais lenta. 

Quantidade de sessões necessárias

Em dores como as de cotovelo ou cervicalgia (quando há componente neuropático), são necessárias de 8 a 10 sessões para alcançar um alívio consistente. O tempo de resposta também depende de cuidados complementares, como postura, calor local e fisioterapia.

Frequência ideal das sessões

Um erro comum é querer acelerar os resultados fazendo sessões diárias. Isso pode até ser prejudicial, pois o músculo precisa de tempo para responder ao estímulo.

A recomendação geral é:

  • 1 vez por semana para dores leves a moderadas;
  • 2 vezes por semana quando a dor é intensa.

Essa frequência deve ser sempre avaliada pelo especialista, de acordo com a evolução do paciente. A acupuntura segue um protocolo e tem sua “posologia”, assim como os medicamentos.

Tratamento integrado e personalizado

Cada paciente é único, e o protocolo de acupuntura deve ser definido após consulta e avaliação clínica. Além disso, a integração com outras áreas da saúde (como fisioterapia e clínica médica) potencializa os resultados.



Esse texto foi desenvolvido com base na conversa entre o
Dr. João Rizzo e a Dra. Rosangela Biegler, disponível na íntegra no YouTube do Projeto Educa Dor, além das plataformas de streaming em formato podcast de áudio.

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O Projeto Educa Dor é uma ferramenta de informação em saúde, que busca levar de maneira clara, informações sobre os mais diversos conceitos envolvendo a dor crônica, seus tratamentos, métodos e diagnósticos.

Responsável técnico: Dr. João Marcos Rizzo - CREMERS 18903
Médico Anestesiologista com área de atuação em Dor - RQE 42946

Por Marcelo Cezar - Marketing Digital