Como motivar pacientes que já tiveram más experiências com a acupuntura?
É comum que alguns pacientes cheguem ao consultório com receio devido a experiências negativas anteriores. Esse medo geralmente está relacionado a práticas antigas, que diferem bastante do que é realizado hoje. Entender esse histórico é o primeiro passo para motivá-los a retomar o tratamento.
O que mudou na acupuntura moderna
No passado, até meados dos anos 2000, eram utilizadas agulhas reutilizadas, o que aumentava o desconforto e o risco de infecção. Além disso, com o uso repetido, essas agulhas perdiam o fio, ficavam rombas e eram mais espessas, tornando cada aplicação mais dolorosa.
Hoje, a realidade é totalmente diferente:
- Agulhas descartáveis e de uso único, eliminando riscos de contaminação;
- Materiais mais finos e com revestimento de silicone, que deslizam melhor na pele e reduzem a dor;
- Procedimentos realizados por profissionais titulados e capacitados, garantindo segurança e eficácia.
Como conduzir o paciente com medo
É essencial respeitar o ritmo de cada pessoa. Para pacientes receosos:
- Explicar como a acupuntura moderna funciona;
- Aplicar o tratamento de forma gradual, começando pelas áreas menos sensíveis;
- Demonstrar paciência e acolhimento, reforçando a confiança no processo.
Assim, o paciente percebe que a experiência atual é mais confortável e que os benefícios superam os desconfortos.
Referências confiáveis para pacientes
O Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura e Acuneuro Geanf oferecem materiais acessíveis à população:
- Artigos explicativos sobre acupuntura e seus efeitos;
- Perguntas frequentes respondidas por especialistas;
- Informações sobre médicos titulados, que passaram por cursos reconhecidos e avaliações teóricas e práticas rigorosas.
Essas fontes ajudam a tranquilizar pacientes, mostrando que a acupuntura é um tratamento seguro, moderno e baseado em evidências.
Esse texto foi desenvolvido com base na conversa entre o Dr. João Rizzo e a Dra. Rosangela Biegler, disponível na íntegra no YouTube do Projeto Educa Dor, além das plataformas de streaming em formato podcast de áudio.
