O  tratamento da Dor Crônica deve ser encarado como parte importante na melhora da qualidade de vida dos pacientes que são portadores desse mal. Para a elaboração e execução desse projeto terapêutico, o entendimento da dinâmica do tratamento é fundamental.

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A clinica de dor, após avaliação e diagnóstico da síndrome dolorosa, irá propor/sugerir as medidas de tratamento adequadas. Iniciando por modalidades simples até as mais complexas, conforme a resposta clínica e a necessidade.

Os tratamentos com medicamentos são os mais empregados, levando-se em consideração a eficácia e o menor efeito adverso possível (ou nenhum, de preferência). Destaca-se, sobretudo, a segurança de uso das medicações a médio e longo prazos, uma vez que os tratamentos – como de qualquer doença crônica – são realizados por longos períodos de tempo. Os tratamentos mais invasivos e complexos, como os bloqueios analgésicos, também devem contar com segurança e eficácia, pois podem ser repetidos ao longo do tempo, conforme sejam necessários para o melhor controle da dor.

A constante avaliação e o acompanhamento do paciente são fundamentais para que possamos adequar as modalidades de tratamento, fazer trocas ou ajustes de medicamentos e associar tipos  diferentes de técnicas. Uma vez conseguida a estabilidade do quadro de dor, intervalos maiores entre as consultas serão úteis.

O tratamento da dor é um projeto bastante dinâmico, em função da característica complexa da Dor Crônica, do prejuízo estabelecido ao longo do tempo e da capacidade de afetar vários sistemas do paciente.

Consideramos a Dor Crônica como uma doença crônica, não só um sintoma indesejável de longa data. Por isso, devemos ter a noção de mudanças necessárias ao longo do tratamento.

Texto por: Dr. Luciano de Oliveira – CREMERS 22739

Créditos da Imagem: Envato