Neste vídeo, o Dr. João Marcos Rizzo explica o motivo de prescrevermos tantos remédios em clínicas de dor, no tratamento das dores crônicas.
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Quando se fala em controle da dor crônica dentro da fisioterapia, um método se destaca como pilar central: é o exercício físico. Não é exagero dizer que ele é o único tratamento não farmacológico indicado para todos os tipos de dor crônica. Isso não significa que todo exercício serve para qualquer paciente, mas sim que a prescrição adequada de movimento é, comprovadamente, uma das intervenções mais eficazes.
Lidar com a dor crônica vai muito além do sintoma físico. Para muitos pacientes, o medo do movimento — também conhecido como cinesiofobia — é um obstáculo real e presente no dia a dia. A dúvida que surge com frequência é: “Se movimentar dói, então não seria melhor evitar o movimento?” A resposta, embora pareça contraintuitiva, está justamente no movimento guiado e orientado — e é aí que entra a atuação cuidadosa da fisioterapia.
A primeira consulta com o fisioterapeuta é um momento essencial para estabelecer a base do tratamento. Para pacientes com dor crônica, esse encontro vai além de uma simples avaliação física — ele é uma oportunidade de diálogo, construção de confiança e definição de expectativas realistas.