O tratamento da dor crônica evoluiu muito nos últimos anos, e os procedimentos minimamente invasivos tornaram-se uma alternativa importante para pacientes que não respondem bem a medicamentos ou terapias convencionais. Mas afinal, o que significa um tratamento minimamente invasivo e quando ele deve ser considerado?

O Princípio do Cuidado: Evitar a Invasão Sempre que Possível

No manejo da dor crônica, o primeiro passo é sempre buscar o controle dos sintomas por meios menos invasivos. Isso inclui:

• Uso de medicamentos;
• Abordagens físicas, como fisioterapia;
• Técnicas complementares, como a acupuntura.

Esses métodos visam aliviar a dor sem recorrer a procedimentos que envolvam incisões, punções ou inserção de dispositivos. A ideia central é preservar ao máximo a integridade do corpo, oferecendo alívio com o menor risco possível.

Quando os Tratamentos Convencionais Não São Suficientes

Apesar dos avanços nas terapias medicamentosas e físicas, nem todos os pacientes alcançam o controle adequado da dor. Em alguns casos, é necessário recorrer a métodos mais pontuais, adaptados à condição individual de cada pessoa.

É nesse momento que entram os tratamentos minimamente invasivos, indicados de forma criteriosa e personalizada. Cada caso é avaliado individualmente, considerando o tipo de dor, a origem do problema e o impacto na qualidade de vida do paciente.

O Que São Procedimentos Minimamente Invasivos

Os procedimentos minimamente invasivos são intervenções de pequeno porte, geralmente realizadas com o uso de agulhas ou cânulas finas, em ambiente controlado. Em alguns casos, podem envolver pequenas incisões ou o uso de materiais específicos, especialmente em situações de dor neuropática — quando há comprometimento dos nervos.

Essas técnicas permitem atuar diretamente na origem da dor, reduzindo inflamações, bloqueando sinais nervosos anormais ou promovendo alívio prolongado com mínima agressão aos tecidos.

Um Caminho Individualizado para o Alívio da Dor

Cada paciente é único, e o tratamento deve ser igualmente personalizado. O objetivo dos procedimentos minimamente invasivos não é substituir os métodos tradicionais, mas complementá-los quando outras abordagens não trazem o resultado esperado.

Com avaliação adequada e acompanhamento especializado, essas técnicas representam um avanço importante na medicina da dor, oferecendo conforto, recuperação mais rápida e melhor qualidade de vida.

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Esse texto foi desenvolvido com base na conversa entre o Dr. João Rizzo e o Dr. Marcos Bicca da Silveira, disponível na íntegra no YouTube do Projeto Educa Dor, além das plataformas de streaming em formato podcast de áudio.