Para quem enfrenta uma primeira crise de tendinite, o desafio já é grande. Mas para quem lida com recorrências, passando por períodos de melhora e piora, a situação pode ser ainda mais desanimadora. A sensação de não evoluir ou de conviver com dor crônica gera frustração e até desmotivação para seguir o tratamento.

Por isso, é importante reforçar uma mensagem essencial: tendinites, tendinoses e entesopatias têm tratamento e podem melhorar!

Por que é difícil tratar casos crônicos?

Essas condições envolvem:

• Fatores mecânicos (postura, ergonomia, movimentos repetitivos)
• Hábitos do dia a dia
• Aspectos inflamatórios e degenerativos
  

Quando não há correção das causas, a chance de cronificação aumenta. Porém, isso não significa que não há solução.

O que você pode fazer para melhorar?

Superar a fase crônica requer mudanças e engajamento ativo. Algumas orientações importantes:

1. Trabalhe em equipe
   Conte com seu médico, fisioterapeuta, educador físico e, se possível, um grupo de apoio. O tratamento é multidisciplinar.
2. Revise sua rotina
   Avalie hábitos no trabalho, ergonomia, pausas, tipo de treino e até lazer.
3. Assuma o protagonismo
   Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. O paciente que participa do processo tem mais chances de sucesso.
4. Mantenha expectativas realistas
   A melhora pode ser lenta, mas é possível e traz grande impacto na qualidade de vida.

A mensagem mais importante

Com disciplina e suporte adequado, é possível superar a fase de dor crônica e retomar suas atividades. O segredo está na constância e no autocuidado.

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Esse texto foi desenvolvido com base na conversa entre o Dr. João Rizzo e a Dra. Eleonora Estrela da Silva, disponível na íntegra no YouTube do Projeto Educa Dor, além das plataformas de streaming em formato podcast de áudio.