Nasci em Porto Alegre- RS, no ano de 1969. Ingressei no curso de Fisioterapia no IPA em 1984 e na Escola de Educação Física da UFRGS em 1986, tendo me graduado em 1988 e 1990, respectivamente. Muito ligada a esportes e atividades físicas, principalmente aquáticas, logo despertei para chamada hidroterapia, a hoje reconhecida especialidade Fisioterapia Aquática. Ingressei na docência no início da minha carreira, em 1990, e segui vida acadêmica paralelamente à vida de fisioterapeuta clínica. Por conta disso fiz especializações, muitos cursos técnicos específicos na área fisioterapia e fisioterapia aquática e exercícios aquáticos, (FNP, Posturologia, Terapia Manual, Mulligan, Maitland, Halliwick, Bad Ragaz, Ai Chi, Watsu, entre outros). Em 1994, eu e o colega Alexandre Dahmer inauguramos a Acquaticus saúde e movimento, uma clínica especializada em Atividades Terapêuticas Aquáticas, principalmente Fisioterapia Aquática. Seguimos em formação continuada, e a formação em Osteopatia foi um importante marco para enriquecer a prática clínica.
Em 1992 ingressei no mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da UFRGS, cuja dissertação, centrada em dor miofascial, teve como co-orientadora a Dra. Miriam Martelete. A docência em instituições particulares como FEEVALE, ULBRA, IPA e PUCRS, ministrando disciplinas como biomecânica, cinesiologia, avaliação fisioterapêutica, fisioterapia aquática e supervisão de estágio, entre outras, aumentaram o meu comprometimento com a educação, com a melhora da formação da fisioterapia e das bases científicas da nossa profissão, principalmente acerca da especialidade de Fisioterapia Aquática. Segui a vida acadêmica e, em 2007, finalizei o doutorado em Neurociências (UFRGS).
Em 2009 ingressei como docente da UFRGS, quando iniciava o Curso de Fisioterapia na instituição. De lá para cá, meu mundo do ensino, pesquisa e gestão se uniu à extensão universitária, e temos desenvolvido vários projetos assistenciais nas piscinas da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, incluindo fisioterapia aquática, hidroginástica, hidropostural, vôlei aquático e exercícios em água funda. Tais projetos ampliaram a assistência a pacientes com dor e outras afecções de saúde em ambiente aquático, bem como as pesquisas realizadas nesse âmbito.
Minha trajetória profissional cruza com a Dor em diferentes cenários, tanto no acadêmico quanto no clínico. Há mais de 30 anos venho atendendo pacientes com dor, principalmente em ambiente aquático. A Fisioterapia Aquática é um remédio muito interessante para o manejo da dor e muito eficiente para a melhora funcional. Como sócia fundadora da Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática e da International Organization of Aquatic Therapy, espero ver essa especialidade mais desenvolvida cientificamente e mais popularizada, auxiliando mais as equipes interdisciplinares no manejo clínico de pacientes com Dor e na melhora da qualidade de vida das pessoas.
A fisioterapia aquática é uma excelente alternativa para o tratamento de diversas condições, oferecendo benefícios como alívio da dor, aumento da mobilidade e relaxamento muscular. No entanto, antes de iniciar o tratamento, existem alguns pontos importantes que o paciente deve levar em consideração para garantir que a experiência seja o mais eficaz e confortável possível. Aqui estão as principais informações que você deve levar ao especialista e o que esperar da avaliação inicial.
A fisioterapia aquática tem se mostrado uma das opções mais eficazes para o tratamento de uma variedade de condições musculoesqueléticas e neurológicas, oferecendo benefícios como alívio da dor, aumento da mobilidade e relaxamento muscular. No entanto, como qualquer outro tratamento, existem algumas contraindicações que precisam ser observadas para garantir a segurança do paciente. Vamos explorar as principais condições que podem limitar a prática da fisioterapia aquática.
A fisioterapia aquática tem se mostrado uma excelente alternativa para o tratamento de dores crônicas, como as causadas pela fibromialgia. Porém, muitos pacientes se questionam sobre o tempo necessário para perceber melhorias nos sintomas e qual a frequência ideal para obter os melhores resultados. Vamos entender esses aspectos para que você saiba o que esperar do tratamento.