Realizei formação no Serviço de Dor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) durante um ano e, ao final desse período, realizei avaliação pela Associação Médica Brasileira sendo aprovado para área de atuação em Dor.
Cumpri estágios de formação em Dor também no Serviço de Terapia Antálgica da UNESP em Botucatu – SP e no Serviço de Controle da Dor do Hospital A.C. Camargo – SP.
No ano de 2013 realizei especialização em Medicina Intervencionista da Dor na Clínica Singular, em Campinas – SP, durante o período de um ano.
Atualmente trabalho no HCPA como investigador em Fisiologia no laboratório de Estresse Oxidativo no seguinte projeto: Efeitos da radiofrequência pulsada no controle da dor [Laboratory Investigation] .
Fui professor de Medicina e Regente da disciplina de Anestesiologia na ULBRA, Professor do Pós-graduação em Ciências Médicas da ULBRA com a linha de pesquisa “Anestesia e Estresse Oxidativo” e chefe do Serviço de Anestesiologia do HU da ULBRA.
Sou professor do curso de Pós-graduação do Hospital Moinhos de Vento – IEP, na área de procedimentos minimamente invasivos e coordenador da Clínica de Dor da ISCMPA. Também sou professor responsável pela disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da UFCSPA e chefe da residência em Medicina da Dor da UFCSPA.
A dor generalizada (DG) acomete pelo menos 10% da população e ocorre com mais freqüência em mulheres, principalmente após a menopausa. Esses pacientes costumam apresentar de forma associada fadiga, sono não restaurador e sofrimento emocional.
Não é raro que pacientes ou mesmo colegas médicos de fora da medicina da dor questionem o porquê do uso do Anestésico local Lidocaína no alívio da dor crônica, por exemplo, no bloqueio de trigger points ou por via intravenosa, como componente do bloqueio simpático venoso. Importante ressaltar que o clínico de dor busca muitas vezes os chamados “efeitos não anestésicos” dos Anestésicos Locais.
O risco de dor crônica (aquela que persiste por mais de 3 meses e frequentemente adquire vida própria) como consequência de dor aguda (como, por exemplo, a dor pós-operatória) é subestimado, pois pode ocorrer com bastante frequência e representa uma fonte significativa de incapacidade permanente. Esse é um dos motivos da necessidade do tratamento agressivo de uma dor aguda. Os tecidos cicatrizam e o paciente pode ficar com uma herança nada agradável.