Nasci em Guaporé-RS no ano de 1967. Em 1986 iniciei o curso de Medicina na então Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), hoje Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especializei-me em Neurocirurgia no Serviço da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre – Pavilhão São José, entidade histórica na neurocirurgia, tendo sido um dos primeiros serviços do Brasil, fundado pelo saudoso Dr. Eliseu Paglioli.
Durante minha trajetória inicial pós-residência atuei como neurocirurgião geral com um grupo de novos neurocirurgiões contemporâneos quando “reativamos” o antigo serviço de neurocirurgia do Hospital Parque Belém que há muito estava encerrado. Naquela oportunidade pude adquirir uma experiência magnífica de convívio com colegas que até hoje fazem parte de minha vida profissional e pessoal e experiência no trato das patologias encefálicas e da coluna vertebral.
Com o meu crescente entusiasmo, em 1999 entrei no Grupo Hospitalar Conceição – Hospital Cristo Redentor (GHC) e, quase ao mesmo tempo, no Hospital Moinhos de Vento (HMV) como neurocirurgião independente. No GHC dediquei-me ao tratamento das patologias vasculares do sistema nervoso central e em cirurgia da coluna vertebral, chegando, no ano de 2019 ao posto de Coordenador Geral do Serviço. Hoje, o GHC detém o posto de maior serviço de Neurocirurgia do estado em número de procedimentos, número de residentes formados, entre outros indicadores assistenciais relevantes.
Em 2005, por intermédio de minha amizade e reconhecimento com o Dr. João Marcos Rizzo, anestesista e especialista em dor e cuidados paliativos, fui convidado a fazer parte da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre – RS. Desde então atuo com este seleto grupo multidisciplinar. Há 6 anos sou o Coordenador da Cirurgia da Coluna Vertebral do HMV, braço do Serviço de neurologia e Neurocirurgia, onde exerço atividade administrativa junto a superintendência daquele hospital.
No sentido figurado, resiliência é a capacidade de adaptação às mudanças. Este período de pandemia no proporcionou a possibilidade de testar esta capacidade em cada um de nós. As mudanças impostas pelo novo “status quo” possibilitou uma gama enorme de vias de soluções dos problemas.